Há coisas que por não serem combinadas, não são antecipadas, podendo a surpresa ser maior. Foi o que aconteceu este fim-de-semana.
Após termos recebido uma promoção de última hora, para o que
parece ser o último fim-de-semana alargado dos próximos anos, decidimos
conhecer um novo recanto, o Monte da Lua.
A viagem foi demorada, com a ânsia de chegar e a curiosidade
de espreitar uma nova casa.
Chegámos a Estoi à hora de almoço. Esfomeados e sem saber
onde comer, a dona da casa, a Teresa, disponibilizou o resto do almoço deles
para saciar a nossa fome. Foi só o início de muitos pequenos gestos.
Na casa chama-nos a atenção o arranjo dos espaços, o jardim
bem cuidado, a casa do azul da piscina, cheia de recantos onde nos perdemos
numa lassidão da qual não nos apetece sair. Até as crianças têm um espaço só
para elas, onde as brincadeiras se demoram e a imaginação não acaba.
Ficámos o resto do dia percorrendo recantos, escravos da preguiça e da languidez.
Jantámos no António, sugestão dos donos da casa, um sítio simples, sem pretensões, mas com boa comida e gente simpática.
Após uma noite de profundo descanso, recomeçámos o dia com um
belo pequeno-almoço, sumo de laranja, pão macio e fresco, compotas caseiras de
figo e laranja, bolo de maça, tudo servido de forma graciosa, acompanhado pelas
conversas agradáveis com a dona da casa.
O resto do dia foi de puro laser, entre mergulhos na piscina,
brincadeiras na relva, banhos de um sol tão ameno que nos aconchega e remete
para um estado quietude que quase nos paralisa.
No último dia mais um pequeno-almoço delicioso e demorado,
mais mergulhos refrescantes, também com o Carlos, dono da casa, e seus filhos
que assim nos fazem sentir como amigos que foram convidados para juntos
passarmos o fim-de-semana.
Antes de irmos, a limonada fresquinha com hortelã, servida na piscina e os bolos de figo que embrulham para levarmos, fazem-nos sentir que há lugares e pessoas que nos fazem revitalizar, que com sua sabedoria de bem servir nos enchem a alma e nos renovam o coração.
Antes de irmos, a limonada fresquinha com hortelã, servida na piscina e os bolos de figo que embrulham para levarmos, fazem-nos sentir que há lugares e pessoas que nos fazem revitalizar, que com sua sabedoria de bem servir nos enchem a alma e nos renovam o coração.
E é com este sentimento, de sermos convidados em casa de amigos,
que o Monte da lua fica para sempre gravado...
Colibri
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