Tudo é uma excitação, sobretudo para as crianças, montar a tenda (também de grande interesse e desafio para os pais, sobretudo os não habituados a estas lides), conhecer novos amigos, fazer um piquenique à noite no parque, ler poesia e ver um teatro ao luar.
Quando a noite já está instalada começam a chegar mais pessoas para assistirem ao serão, enquanto isso as crianças juntam-se e partilham jogos de cartas, todos em cima de uma manta grande, vermelha e branca, a lembrar um jogo entre amigos numa tarde amena.
As crianças preparam-se para lerem as suas poesias, um misto de receio e orgulho, cada um vai debitando a sua melodia de poesia, enternecendo-nos com a sua inocência.
Terminada a peça uns saem do parque e os outros preparam-se
para uma noite envolvente, entre árvores, pavões, patos, galos e galinhas que
já dormem, risos de crianças que ainda jogam às escondidas e lentamente o sono
vai invadindo as tendas.
De manhã, bem cedo, galos e galinhas apuram a sua curiosidade e aproximam-se das tendas, não deixando os que ainda tentam dormir, indiferentes. Os primeiros raios de sol todos acordam e as crianças rapidamente retomam as brincadeiras.
Segue-se o pequeno-almoço, outra vez em jeito de piquenique,
com bolo caseiro oferecido pelas senhoras da biblioteca, leite, pão, sempre
acompanhado pelo olhar atendo das galinhas, galos e pombas.
Desmonta-se as tendas (nova aventura), arrumam-se as coisas,
todos se despedem até uma próxima aventura.
Fica o sentimento de partilha, de magia e sobretudo o
sentimento de gratidão para a organização destes “Versos ao Luar”, da
Biblioteca Infantil e Juvenil de Cascais; para eles o nosso Bem-haja e um até
breve.
Colibri
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